Orçamento da União 2017 prevê R$ 1,7 trilhão apenas para especuladores e verbas escassas para gastos com Saúde e Educação! Saiba mais

11/01/2017
Michel Temer e Rodrigo Maia / Foto: Agência Brasil
Michel Temer e Rodrigo Maia / Foto: Agência Brasil

Somados os recursos da Educação e Saúde (R$ 200,9 bilhões), resultado é quase 9 vezes menos que o R$ 1,7 trilhão destinado a pagamentos da agiotagem da dívida pública 

Da Redação | No Orçamento Geral da União sancionado ontem (10) sem vetos pelo 'presidente' em exercício Rodrigo Maia (PMDB), R$ 1,7 trilhão é destinado apenas para pagamentos da agiotagem da chamada dívida pública do país. Valor corresponde a quase 50% dos R$ 3,5 trilhões referentes ao montante geral. Em outras palavras, de tudo o que se arrecadar no Brasil com taxas, impostos e serviços, quase a metada é para beneficiar meia dúzia de especuladores do sistema financeiro. Ou seja, o povo trabalha para enriquecer quem já é rico demais.

Mas enquanto destina quase dois trilhões para rentistas, o governo Temer e seus aliados no Congresso minguam verbas para setores sociais, como Saúde e Educação. A primeira deverá contar com apenas R$ 115,3 bilhões, valor insuficiente para cobrir durante o ano o caos nos hospitais públicos de todo o país. Já a Educação, fica com menos ainda: R$ 85,6 bilhões para todo o 2017.

Somados os recursos da Educação e Saúde (R$ 200,9 bilhões), resultado é quase 9 vezes menos que o R$ 1,7 trilhão destinado a banqueiros e grandes empresários. Quanto ao novo valor do salário mínimo, nem é bom comentar.

Segundo o G1, "a proposta de Orçamento sancionada por Maia também ainda mais que dobrou o valor previsto para repasses ao fundo partidário no ano que vem. O fundo seria abastecido com R$309,2 milhões em 2017. No relatório, porém, o valor foi ampliado para R$ 819,1 milhões".

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