ECONOMIA | Governos devem atacar salários e aposentadoria dos servidores para ajustar Estados, sugere matéria da Folha! Leia e compartilhe...

23/07/2017
Foto: Agência Brasil
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O que a Folha e seus especialistas pregam como 'saída' para a superação da crise dos Estados é seguir o que propõe o desgoverno Temer, ou seja, a criação de regras para massacrar o funcionalismo 

Da Redação | Em recente matéria, a Folha de S.Paulo opina sobre corte de salários de servidores e ataques à previdência do funcionalismo. A postagem sugere que, além de reduzir salários, gestores devem também piorar a aposentadoria de seus funcionários. O título do texto é: "Corte de salário de servidores pode ser insuficiente para ajustar Estados". E é assinado por Mariana Carneiro, de São Paulo.

Logo no primeiro parágrafo, matéria diz que "O corte de salários dos servidores, uma das propostas do governo federal [Michel Temer] para reequilibrar as contas dos Estados em calamidade financeira, tem efeito limitado sobre o principal problema destes governadores: o aumento acelerado dos gastos com pessoal".

Assim, para combater as limitações do corte de salários e o suposto 'aumento acelerado dos gastos com pessoal', o texto prossegue e, através de um "especialista", diz que é preciso atacar a previdência dos servidores.

Veja: "'Em termos estruturais, a crise estadual decorre muito mais do descontrole da Previdência que do aumento da folha dos servidores ativos', afirma José Roberto Afonso, economista da FGV e do IDP".  

Outro "especialista" escalado pelo jornalão dispara contra as aposentadorias do funcionalismo: "Segundo Fábio Klein, da consultoria Tendências, diferentemente dos salários do pessoal da ativa, os gastos dos Estados com aposentadorias são mais inflexíveis, pois têm regras próprias de correção e são inegociáveis. 'É na Previdência onde está a situação mais crítica desses Estados'".


Enfim, o que a Folha e seus especialistas pregam como 'saída' para a superação da crise dos Estados é a criação de regras para massacrar o funcionalismo. É o velho jornalão sempre a serviço do golpe.

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