ECONOMIA | Temer recorre à justiça para arrecadar R$ 10,4 bilhões a mais com o aumento dos combustíveis! Deputados comemoram. Saiba mais e compartilhe...

26/07/2017
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

DA REDAÇÃO | O Tribunal Regional Federal (TRF-1), sediado em Brasília, decididiu hoje (26) anular a decisão que suspendeu o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado pelo governo na quinta-feira (20).

A decisão foi proferida pelo desembargador Hilton Queiroz, presidente do tribunal, que atendeu a um recurso da Advocacia-Geral da União-AGU, a mando de Temer, contra a suspensão do reajuste, proferida ontem (25) pelo juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal no Distrito Federal.

COMEMORAÇÃO

Temer e aliados comemoram e, com o aumento de impostos sobre os combustíveis, o ilegítimo prevê arrecadar mais R$ 10,4 bilhões. Quem paga mais esse pato? A população, quando for abastecer veículos nos postos. 

"COMPRA DE PARLAMENTARES"

Com os R$ 10,4 bilhões a mais que pretende arrecadar com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, Temer certamente terá mais dinheiro para negociar com o fisiologismo que reina no Congresso Nacional. 

Sobre isso, parlamentares da Rede e do Psol querem que o Ministério Público Federal (MPF) investigue se o presidente Michel Temer (PMDB) utilizou a liberação de emendas parlamentares para a compra de votos favoráveis à rejeição de denúncia contra ele na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Levantamento feito pela ONG Contas Abertas mostra que foram gastos em junho R$ 2 bilhões para parlamentares de 27 partidos e bancadas estaduais. Só para peemedebistas foram R$ 284,2 milhões em verbas empenhadas para emendas. As bancadas aliadas do Maranhão, Rio Grande do Norte e Roraima tiveram empenhados R$ 220,4 milhões e deram seis votos a favor de Temer na CCJ da Câmara. É muta negociata às custas do suor dos trabalhadores.

Com informações de: Agência Brasil e Rede Brasil Atual

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